terça-feira, 14 de agosto de 2012

Limite de intervenção.

        "Ronaldinho está fora da partida de hoje contra o Vasco". Esta foi a notícia um tanto quanto impactante que os torcedores mineiros receberam pelo domingo de manhã. Confesso que também fiquei com uma pulga atrás da orelha. Bom, relembrando os fatos, o meia teve uma discussão com o atual presidente Alexandre Kalil. Ao menos, foi isso que noticiaram. Kalil havia se irritado com uma confusão que havia acontecido em Sete Lagoas onde os jogadores Réver e Danilinho estariam envolvidos. Como presidente do clube, foi a concentração cobrar comprometimento dos atletas e pedir dedicação aos objetivos traçados pelo Galo para toda temporada. Ronaldinho havia se atrasado para a concentração e também foi alvo de críticas. O caldo esquentou, Kalil chegou a barrar R49 da partida que aconteceria a tarde. Este, ameaçou deixar o clube caso isso realmente acontecesse. Fontes revelaram, que jogadores e parte da comissão falaram diretamente com o presidente pedindo a liberação do meia em prol do grupo. O que de fato ocorreu. Galo saiu vencedor da partida.
        Bom, este é um ponto delicado. Qual é o limite e até quando/onde essa intervenção do mandatário do clube ajuda na instituição? No caso em questão, falou-se que o grupo saiu fortalecido. Mas temos mais exemplos. Vale a pena lembrar de Eurico Miranda no próprio Vasco. Patrícia Amorim no Flamengo. Juvenal Juvêncio no São Paulo. Dá para colocar também na mesma conversa o presidente Marin da CBF, que disse que a lista de convocados deveria passar por ele antes de ser divulgada. São casos diferentes certamente. Mas convenhamos caros leitores, não são eles que acompanham de perto o cotidiano de treinamentos e a rotina dos jogadores dentro do clube. Agora, isso ajuda ou atrapalha ??


Alvinegro Baleteado.


4 comentários:

  1. Nada inesperado, trouxe cobra pra dentro do clube achou que sairia ileso, triste ilusão. Aos poucos o Rzero vai mostrar pro que veio!

    ResponderExcluir
  2. Penso que deve existir hierarquia dentro do clube, como em qquer outro lugar.
    O jogador é antes de mais nada funcionario do clube. E como qquer funcionario tem suas obrigaçoes.
    Ronaldo Assis é um dos maiores pilantras que o futebol deste pais já produziu e tenho minhas convicções de que ele vai ajudar o Atletico a cair de produçao em breve. (junto com outros fatores já abordados neste blog).

    ResponderExcluir
  3. Ser presidente de um clube, ou de uma empresa ou o que for é mais ou menos como ser pai (apesar de não ser pai eu imagino). Tem que ser meio ditador, um ditador gente boa eu diria. Vc tem que se fazer valer o respeito, pra poder cobrar, exigir e determinar o que é certo, mas não pode ser um ditador tirano se não seu filho, jogador ou funcionário se rebelará contra vc.

    ResponderExcluir