domingo, 8 de julho de 2012

Fair Play = Trouxismo.



O assunto a ser debatido nas rodas de futebol durante a semana que se aproxima com certeza será a esperteza cearense diante dos carvoeiros de criciúma. Esperteza ou ausência do trouxismo como costumo nomear o status de quem devolve a bola numa "grandiosa atitude de fair play".

Para quem não sabe o que aconteceu, no jogo entre Ceará x Criciúma, pela série B, a partida se encaminhava para o final com o placar de 1 x 2 quando no lance derradeiro um jogador do Criciúma, após um choque, desaba (simulando lesão, da pra ver pela olhadinha q ele dá na sequencia do lance) e o goleiro do próprio time coloca a bola para lateral (poderia ter dado um balão pra lateral lá pra frente mas burramente deu para lateral próximo ao seu gol). O jogador foi atendido e rapidamente ficou de pé, como na maioria dos casos, na cobrança de lateral o Ceará pegou a bola e meteu o gol de empate e a confusão generalizada se iniciou com o fim da partida.

O Fair play, infelizmente, é uma coisa que não funciona entre os seres humanos, principalmente no Brasil onde as pessoas fazem de tudo com os outros para tirar proveito para si. Até não sou contra a cera ou a catimba para matar tempo, travar o jogo, esfriar a partida, porém sou contra a devolução da bola por dois motivos: Primeiro que a parada do jogo, já serve como uma ótima cera, segundo que você pôs a bola pra fora porque quis. O time adversário está perdendo e futebol é resultado e por isso não tem obrigação moral alguma de devolver.


Já foram sugeridos alguns meios de se resolver este problema, como por exemplo a permanencia do "lesionado" por 2 minutos fora do campo de jogo, até porque se está machucado precisa se recuperar antes de voltar. Em partes resolveria a questão porque assim o jogador não simularia lesão pra ficar fazendo cera e só sairia quando realmente necessário, em compensação no fim da partida as vezes nem dois minutos a mais tem de jogo e o problema persistiria.


A solução que eu proponho é que seja abolida a devolução da bola, nenhum jogador vai morrer (salvo raras exceções de choque de cabeças em que fica clara a lesão), ou perder a perna (salvo raras exceções de fratura exposta) se ficar mais 30 ou 40 segundos no chão esperando a bola sair. Se a própria equipe estiver muito preocupada pode por a bola pra fora, sabendo que não terá ela devolvida. Desta maneira seriam evitadas muitas situações constrangedoras que costumam acontecer como esta de Ceará x Criciúma e também como a do vídeo abaixo no campeonato Holandês, onde o jogador foi devolver a bola (atitude Fair Play) e fez o gol sem querer, para compensar a equipe permitiu que a outra fizesse o gol e todo mundo ficou parado.


Enfim, abaixo ao Fair Play, abaixo a colocação da bola para fora para atendimento e abaixo à devolução da bola.
Abraços
Rabugento Tricolor

3 comentários:

  1. Cara.. Na real, abaixo essa cera ridícula que existe no futebol..

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  2. Acho que quem deveria decidir se o jogo deve ser interrompido e de quem é a posse de bola é o árbitro. Enquanto não tiver uma regra sobre isso, vai ficar essa bagunça. Fair play não existe nem no nosso futebol de sábado, onde gremistas roubam laterais e patobranquenses simulam faltas. Não citarei nomes porque eu tenho ética e os caras tem um blog.

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  3. Na verdade, no lance do Ceará X Criciúma, houve um choque. O jogador fica no chão querendo dar o "migué", e a partir do momento em que o goleiro faz a defesa, ele despenca de vez no chão , para concretizar a cera. Logo, a bola pune (já dizia Muricy). Gostaria que fosse sempre assim.

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