Não estamos aqui para criticar e
muito menos debochar. Estamos aqui para expor nossas opiniões sobre os fatos, e
contra fatos não há argumentos. Já falamos de Ronaldinho Gaúcho, de Neymar, de
Messi, de Seedorf e do também internacional Fahel. Uns no auge, outros
almejando-o, outros em decadência plena e outros, bom, outros batendo aquela
velha bolinha de sempre. Mas faltou um de ser falado aqui, meus amigos, faltou
um. Esse sim, esse que será sempre lembrado pelo apelido de O Imperador. Mas acho mais pela coincidência
de ter o mesmo nome do grande imperador romano e não pelo futebol apresentado.
Explico. Falcão, Paulo Roberto Falcão,
levou a alcunha de Rei de Roma, pelo
futebol. Adriano Gabiru, portanto, se tivesse jogado na Itália, poderia ter
recebido o título de imperador, pelo nome.
É a velha e gloriosa história. O
guri veio da favela, base do Flamengo, ascensão meteórica e então, com 18 anos,
seleção brasileira. Foi para a Itália, Internazionale. Mas aí já demonstrava
algumas fraquezas. A maioria passa por isso, jovem, longe de casa, adaptação ao
exterior. Em 2004 sim, explodiu, tornou-se então O Imperador. Porém logo voltou a ser Adriano, apenas um jogador
melhor que muitos, mas sem muito brilho.
Em sua volta ao Brasil, tanto da
primeira vez no São Paulo, quanto da segunda ao Flamengo apresentava uns
lampejos de craque, mas não era, foi, deixou de ser. E sua marca mais famosa é
o antiprofissionalismo. Atraído pelo Corinthians em 2011, foi convidado a jogar
no time. O Corinthians tinha boas intenções, tinha um plano – assim como fez
com Ronaldo. Adriano também tinha um plano – destruir de vez a sua carreira.
Poderia ter dado a volta por cima, ter sido mais profissional, ter sido campeão
do maior torneio das Américas, mesmo reserva, mas pelo menos compondo o time.
Poderia ter entrado para a história de um dos maiores clubes do Brasil. Mas
decidiu entrar pelo cano.
Como diriam em minha terra, o
cavalo passa encilhado apenas uma vez. Para Adriano, não foi assim. Esse cavalo
passou. O público perdoou suas atitudes, chefes, jornalistas, torcidas lhe
deram mais chances. O cavalo passou, voltou e passou mais uma vez. Não acredito
que o cavalo volte. Resta a Adriano a sela, acho que serve.
De Valletta, o Ovo de Malta.
"Não é que eu não queira mais jogar. Desculpa, mas eu não consigo." (Gustavo Kuerten)
ResponderExcluir"Não é que eu não consiga mais jogar. Desculpa, mas eu não quero." (Adriano)
Adriano foi um baita jogador, admirava mto suas qualidades, a força, explosão, os chutes e o cabeceio, fundamentais para um bom centro-avante. Porém não soube agradecer à vida pelos atributos e acabou jogando td no lixo.
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